Ao pescar com iscas naturais e anzóis ou com iscas artificiais e garatéias, estas podem se desprender do peixe ou do enrosco e vir em direção ao pescador, podendo causar-lhe sérios danos. Para evitar danos aos olhos e couro cabeludo, deverá o pescador utilizar boné ou chapéu com abas longas, e óculos polarizados como proteção. Em caso de penetração nas mãos ou pés, não sendo muito profunda ou em local que possa implicar em risco de afetar tendões e músculos, o pescador poderá expor a ponta do anzol até que seja possível amassar a farpa e, daí, fazer com o mesmo o sentido inverso da entrada do anzol ou garatéia.
Algumas vezes, em nossas pescarias existe o risco de, inadvertidamente, o pescador ficar exposto ao contato com cobras, aranhas, escorpiões e lacraias. Nestes casos, a primeira atitude é evitar a interação. Não se aproximar do animal ou tentar manuseá-lo ou aprisioná-lo. Se for uma cobra, normalmente a distância do bote da mesma é aproximadamente 1/3 de seu tamanho e movimentos bruscos podem desencadear a ação do animal. Saia devagar de sua proximidade ou deixe que ela siga seu caminho quando ela lhe atravessar a trilha. Antes de vestir roupas penduradas, ou calçar sapatos, sacuda-os vigorosamente, pois aracnídeos buscam seu interior para esconder-se e se espremidos ou apertados podem piucar defensivamente.
Algumas plantas possuem seiva tóxica ou corrosiva, espinhos ou microespinhos que podem causar coceiras ou inflamações, como por exemplo urtigas, palmeiras ou a planta "Burra-Leiteira" de Fernando de Noronha/PE. Por isso, procure conhecer o local onde for pescar, e, principalmente, onde for acaso acampar.
Os cursos de água de nosso país formam um habitat complexo, com presas e predadores os quais para evitar maiores problemas devemos aprender a conhecer e evitar confronto com eles. Jacarés, onças, poraquês (peixes-elétricos), sucuris e piranhas devem ser respeitados. Mantendo uma distância segura dos mesmos as fotos nos lembrarão sempre daquela oportunidade em que nós fomos os intrusos de um bioma tão preservado e que tantos animais quanto homens podem conviver sem maiores problemas.
Algumas vezes, atento à pescaria, o sol castiga ao pescador, podendo ocasionar mal-estar, enjoo e náuseas em face a desidratação (insolação) e ainda, queimaduras sérias e que podem estragar o momento de lazer na natureza. Portanto, hidratar-se e utilizar protetores solares é necessário para poder curtir a pescaria sem maiores percalços.
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